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Sua autoestima anda meio "capenga"?

Como começar um diário: Dando nome aos seus sentimentos – Parte 2

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No último artigo, “Como começar um diário – Parte 1” contei um pouco da minha história, e de como meu diário me ajudou a superar o luto da perda da minha mãe. Também dei algumas dicas de como começar do zero, com algumas sugestões práticas. Se você não leu a Parte 1 ainda, corre lá, eu  te espero aqui. 🙂

(***)

Pronto? Perfeito. Então vamos continuar! Eu acho que você já definiu “diário”, certo? Agora é  hora de pensar e definir o melhor horário para você escrever. Não precisa seguir esse horário à risca, mas é bom ter um tempo reservado para que você possa refletir e escrever sem interrupções ou distrações. Pode ser o primeiro momento da manhã, quando as crianças ainda estão dormindo, ou pode ser a noite, quando você vai escrever impressões sobre o seu dia. Ou na hora do almoço, para quebrar a rotina de um dia cheio no trabalho. Não importa, desde que seja melhor para você. Se ainda não decidiu isso, não se preocupe. Às vezes demora um pouco para observar e descobrir a melhor rotina de escrita, e talvez você tenha de experimentar horários diferentes.  Não se sinta na obrigação de escrever. Lembre-se: a sua escrita é para te ajudar no autoconhecimento, e por isso deve ser um momento de autoamor e autocuidado; não um momento estressante.

Dando nome aos sentimentos - A Casa na Praia

Outra coisa a levar em conta é que você pode escrever diferentes tipos de diários. Qual será o seu tema? Você pode escrever um diário alimentar (se estiver de dieta, isso ajuda muito. Autoconhecimento é a chave para mudança!), um diário de gravidez, um diário de viagem, um diário de gratidão, um diário com citações, um diário de oração, ou simplesmente não ter agenda nenhuma e escrever o que dá na telha. Você pode até manter mais de diário. Você pode manter um diário para escrever sobre suas experiências pessoais e outro para escrever sobre suas experiências espirituais, por exemplo. Eu conheço algumas empreendedoras que têm um diário pessoal, e um diário da sua empresa, onde elas escrevem sobre o desenvolvimento/crescimento do seu negócio, como lidaram com clientes ou situações específicas. O importante é que seu diário seja uma ferramenta de crescimento. Como eu disse, o que funciona para você. 

Para hoje, eu gostaria de propor um pequeno exercício.

Que tal começarmos  a dar nome aos nossos sentimentos?

Imagino que você já deve ter visto pelo menos uma versão do pôster abaixo. Eu a vi pela primeira vez quando fiz meu primeiro curso de counselling, na Cardiff University. Chama-se “Blob Tree” e foi desenvolvida pelo renomado psicólogo comportamental Pip Wilson, enquanto trabalhava com jovens.  A árvore representa um ambiente, como uma escola ou grupo, e as “blobs” representam diferentes emoções e sentimentos. Os “blobs” lidam com questões profundas usando sentimentos, interações e linguagem corporal, tornando mais fácil para os alunos escolherem qual deles os representa melhor. Essas ilustrações são muito usadas na escola, com o intuito de ajudar os alunos a expressar seus sentimentos e a facilitar seu desenvolvimento. Embora a Blob Tree tenha sido inicialmente criada para uso em escolas e crianças, ela também foi introduzida em diferentes áreas, como negócios e marketing.*  (*Fonte: https://www.innerdrive.co.uk/reviews/blob-tree/ )

Eu fiquei tão encantada com ela que imprimi uma e guardo no meu diário. Cada vez que o abro para escrever, olho para ele e tento “me encontrar”. Isso é o suficiente para deixar os sentimentos e as palavras fluírem para o papel.

Voce pode comprar e imprimir seu poster AQUI (outros recursos com a Blob Tree podem ser encontrados na Amazon)

Imprima e deixe dentro do seu diário, se quiser. Então, toda vez que você abrir seu diário para escrever, aqui está o “exercício” que você pode fazer:

Escolha um dos “blobs”, tentando se identificar na ilustração naquele momento. Escreva sobre isso. Por que você escolheu esse “blob”? Que sentimentos você pode ver em seu rosto/postura? Você está sentindo o mesmo? Por quê? E por aí vai.

Esse é um “exercício” maravilhoso para começar a dar nomes aos seus sentimentos e colocá-lo no caminho da autodescoberta. Também convido você a compartilhar seus pensamentos aqui nos comentários. Como sempre, o espaço está aberto para nossa conversa!  🙂 

Ah, antes que eu me esqueça, eu tenho um E-book onde aprofundo mais no “começar um diário”. E ele inclui uma lista de sentimentos e emoções mais comuns (porque nem sempre a gente sabe dar o nome exato ao que estamos sentindo, né?) e também uma lista de sensações corporais aliadas a certos sentimentos – sabe aquele suor frio na mão, ou aquela palpitação? Pois é. Você sabe o que ele indica? Essa lista vai te ajudar. Você pode baixar o e-book gratuitamente clicando na imagem abaixo.

 

Beijoca e inté!

A Casa na Praia - Daniela Pesconi-Arthur